Queridos Amig@s Leitores,
Após cumprir meu dever moral de denunciar o que está acontecendo em meu estado, venho prestar uma homenagem a tod@s os mortos (homens, animais e plantas) em Minas Gerais e aos mortos em Paris. Escolhi um poema de Carlos Drummond de Andrade, mineiro como eu, e um vídeo maravilhoso de um muçulmano se entregando aos abraços dos parisienses. Creio que ambos dispensam comentários. Abraços esperançosos de dias melhores e até o próximo post!
Lira Itabirana
Carlos Drummond de Andrade
I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.
VI
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
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Rio Doce antes da tragédia |